ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:556-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">556-1</td><td><b>Lygia Bojunga, da leitura à escritura</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Ana Letícia Leal </u> (PUC-RIO - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Lygia Bojunga iniciou a carreira literária em 1971, vencendo um concurso que buscava novas obras dedicadas a crianças. Em seu primeiro livro dedicado a adultos (<i>Livro, um encontro</i>, 1988), ela conta sua trajetória de leitora a escritora. Para começar, aos sete anos deixou de lado os quadrinhos norte-americanos para ocupar-se da obra de Monteiro Lobato. A questão que se coloca é a da formação desta autora, hoje com 39 prêmios, oito internacionais. Mais ainda, é problematizada a formação do escritor de textos literários na contemporaneidade, na aurora do <i>e-book</i> e em meio a tantas novas tecnologias. Num tempo que demanda a leitura de literatura e dos diversos produtos de uma indústria cultural que tem sempre novidades, a construção por parte da autora de uma dita "intimidade" é vista aqui como provocação ao trabalho do futuro escritor. Discute-se portanto a "transmissão da experiência literária" na contemporaneidade, mais especificamente através da obra de Lygia Bojunga. Em <i>Livro, um encontro</i>, ela diz: "E quando cheguei no fim do livro eu comecei tudo de novo, numa casinha branca lá no sítio do Picapau Amarelo, e fui indo toda a vida outra vez, voltando atrás num capítulo, revisitando outro, lendo de trás pra frente, e aquela gente toda do sítio do Picapau Amarelo começou a virar a <i>minha</i> gente. Muito especialmente uma boneca de pano chamada Emília, que fazia e dizia tudo que vinha na cabeça dela. A Emília me deslumbrava! nossa, como é que ela teve coragem de dizer isso? ah, eu vou fazer isso também!".</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>