ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:563-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">563-1</td><td><b>"MARGINÁLIA" E "BAGATELAS": TENSÕES ENTRE O ÉTICO E O ESTÉTICO NAS CRÔNICAS DE LIMA BARRETO</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Dirlenvalder do Nascimento Loyolla </u> (UNB - Universidade de Brasília) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>As obras <i>Marginália</i> e <i>Bagatelas</i> reúnem crônicas escritas pelo escritor pré-modernista Lima Barreto entre 1914 e 1922. O primeiro título corresponde, tão somente, às anotações que são feitas sobre as margens de um texto durante uma leitura crítica. Entretanto, faz-se importante notar que a marginália operada pela verve crítica e violenta de Lima Barreto desenvolve-se, com efeito, também a partir de seu ponto de vista "marginal" quanto a tudo o que escolhe para analisar. O volume <i>Bagatelas</i>, por sua vez, recebeu esse título devido ao fato de que a maioria dos textos aí reunidos tenha saída, originalmente, em periódicos modestos, de pouca circulação. Tendo preferência declarada pela pequena imprensa, devido à sua liberdade de expressão, o cronista batiza sua obra justamente com uma expressão-título que sugere algo de pouco valor ou importância; mas ocorre que o termo "bagatelas" também pode estar sugerindo um tipo de discurso que se encontre alinhado, a rigor, sempre do lado dos menos favorecidos, dos que não são importantes aos olhos do Poder. Intelectual mulato e suburbano, Barreto sempre esteve atento às mudanças sociais do início do século XX. Utilizou-se, nesse sentido, do espaço jornalístico para expor suas críticas e ideias, sempre preocupando-se com questões caras à cultura nacional. Sendo assim, entre suas grandes preocupações enquanto cronista de seu tempo, faz-se possível perceber certo discurso apaixonado acerca das relações entre a Arte e a Sociedade. Considerações sobre a Ética e a Estética, desse modo, ocupam muitas das páginas dos volumes ora analisados.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>