ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:581-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">581-1</td><td><b>Há de se estranhar o apodrecimento do corpo?</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Eduardo Jorge de Oliveira </u> (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> Na história como na natureza o apodrecimento é o laboratório da vida . O trecho de Karl Marx era uma epígrafe cara à Georges Bataille. Para esta comunicação, uma aproximação a se ensaiar seria a da íntima relação entre a decomposição (e os procedimentos formais que dela derivam) e aquilo que pode ser considerado estranho ou inquietante (Unheimlich). Assim, as apresentações do corpo, em sua composição material, dentro do campo literário, talvez pertençam a uma rede de metamorfoses que nos permite perguntar: até quando existe um corpo? Ou ainda de modo mais preciso: quando se esvai a humanidade de um corpo? Se o corpo está morto, ele seria, de fato, uma  coisa inconsciente (Kojève)? Entre a  coisa inconsciente e aquilo que não é  nem sujeito, nem objeto (Kristeva), existe a noção de informe (Bataille). Ler a questão do corpo, a partir do informe, nos faz pensar a súbita vizinhança entre informe, abjeto, Unheimlich para ler nos sinais do corpo nuances entre pathos, erotismo, animalidade. É nesse contexto que se propõe ler Bataille para tentar entender, com Georges Didi-Huberman,  como a aporia se converte em sintoma quando o texto se converte em corpo. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>