ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:587-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">587-1</td><td><b>A (re)configuração estética em O Mez da Grippe</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Claudiana Soerensen </u> (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do ParanáUFBA - Universidade Federal da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Valêncio Xavier suscita estranheza e arrebatamento ao propor para o receptor a coautoria da obra O Mez da Grippe. Nela, o cineasta, jornalista e escritor cria um enredo unindo diversos elementos na forma de texto-montagem ao mesclar narrativa histórica e criação literária. No livro, os mesmos temas se multiplicam em diferentes vozes as quais se fundem através de uma miscelânea de linguagens verbal e não-verbal (icônica). E partindo da hipótese de que o sistema de reprodução técnica da cultura massificada (Benjamin) provoca rompimento com a definição tradicional de estética - baseada nas noções de aura, valor de culto e de autenticidade -, podemos perceber as transformações significativas no modo como a experiência artística e a inserção do indivíduo na sociedade se organizam num cenário cada vez mais intenso de intersecções das diversas formas de produção cultural (cinema, literatura, pintura, jornalismo, entre outras) e na (re)configuração narrativa da realidade. Se escrever é retratar-se (Freud) e ler é analisar-se (Proust), Xavier convida-nos aos exercícios de escrita e de leitura em uma parceria profícua, a fim de repensarmos as experiências estéticas e artísticas, em uma tentativa de descobrirmos  se é que é possível  quem é o autor (Barthes; Foucault).</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>