ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:588-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">588-1</td><td><b>Corpo presente: interfaces entre literatura e dança</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Eliana Kefalás Oliveira </u> (UFAL - Universidade Federal de Algoas) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O corpo, em especial, o corpo presente parece ser um ponto de encontro entre o universo literário, a leitura literária e a dança. Na literatura, são diversas as narrativas em que personagens passam por transformações ao entrarem em contato com o mundo na relação corporal que estabelecem com ele. No conto  As Margens da Alegria , de João Guimarães Rosa, a ser analisado neste trabalho, o protagonista se vê tocado tanto pelo cinto de segurança que usa em uma viagem de avião, quanto pelo que presencia sensorialmente na cidade em que chega. Na leitura literária, por sua vez, o corpo a corpo do leitor com texto permite uma relação sensorial com ele. Para Zumthor (2000), quando é estabelecido um vínculo com o texto, a experiência do ato de ler é presenciada no corpo, de forma que a leitura não se reduza a uma compreensão analítica, ela provoca reações, ela mobiliza o corpo. O ato de ler, para ele, é performance; o texto, no ato da leitura, dança no corpo do leitor, quando ele se coloca presente. Na dança, principalmente naquela em que não se visa exclusivamente uma destreza técnica, o trabalho corporal não está limitado ao momento de sala de aula e nem a repetições de exercícios ou a imitação de modelos(VIANNA, 2005), ele acontece na escuta do corpo. Há, na dança, um investimento que é cotidiano na observação do corpo, um corpo que se quer presente.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>