ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:591-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">591-1</td><td><b>As variáveis (re)construções do  outro através da tradução: negritude em foco</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marcela Iochem Valente </u> (PUC-RIO - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nas últimas décadas, a tradução de textos de culturas não hegemônicas tem recebido considerável atenção. Grande parte desses textos deixa transparecer mecanismos de dominação cultural e ideológica que acabam provocando uma rediscussão de valores assim como do cânone, pois, como afirma Boyce Davies (1994), a literatura é um espaço para o subalterno mostrar resistência e lutar contra o excludente discurso colonial e suas múltiplas opressões. As obras de escritoras afro-descendentes, por exemplo, trazem inúmeros desafios para seus tradutores tendo em vista que através delas muitas autoras expressam a realidade vivida pelo seu povo e para isso utilizam, diversas vezes, uma linguagem específica de determinada comunidade, com marcas culturais peculiares de uma determinada região. Ao traduzir esse tipo de produção, há a necessidade de se considerar não apenas o texto em si, mas todas as questões sociais, culturais, políticas e ideológicas envolvidas além dos diferentes pressupostos sobre literatura afro-descendente e negritude nas culturas de origem e recepção. Este trabalho parte do pressuposto de que a tradução não é apenas um processo interlingual, como já se acreditou, e sim um processo inserido em sistemas políticos e culturais responsável por variáveis reconstruções do  outro . Partindo das obras A Raisin in the Sun, da escritora afro-americana Lorraine Hansberry, e Ponciá Vicêncio, da afro-brasileira Conceição Evaristo, pretende-se suscitar reflexões a respeito das dificuldades encontradas ao se tentar traduzir a negritude em diferentes espaços geográficos, neste caso Estados Unidos e Brasil, atentando para os desafios que essa reconstrução do  outro apresenta para o tradutor. O arcabouço teórico utilizado para o desenvolvimento desse estudo será constituído por Maria Tymoczko, Susan Bassnett, Gayatri Spivak, Carole Boyce Davies, dentre outros.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>