ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:595-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">595-1</td><td><b>A dramaturgia no limiar.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Lucia Vieira Sander </u> (UNB - Universidade de Brasília (aposentada)) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A partir de um breve exame da posição fronteiriça dos estudos de dramaturgia no mapa vigente das disciplinas, o trabalho aponta para os sinais de desgaste na geografia disciplinar estabelecida e para os indícios de que um remapeamento das áreas do saber pode já ter iniciado o seu curso. Considerando que este é um período de transição entre diferentes formas de fatiar o conhecimento, o trabalho passa a examinar a posição duplamente liminar em que se encontram os estudos de dramaturgia: na interseção de disciplinas da estrutura ainda em vigor e no portal de uma redefinição das áreas do conhecimento. Tendo em vista que a liminaridade cria um espaço fértil para a experimentação e para a criação, o trabalho volta-se para a descrição de uma experiência inovadora que propõe uma alternativa para a prática da crítica da literatura e do teatro através do recurso à dramaturgia como forma de expressão. A "crítica em performance", que vem sendo testada há alguns anos,já comprovou o seu potencial para despertar ou renovar o interesse pela dramaturgia como objeto de estudo e como alternativa à escrita crítica convencional. Assim como a dramaturgia de que faz uso, a "crítica em performance" situa-se no limiar entre o teatro e a crítica, frente a um desconhecido a que só se tem acesso a partir do limiar, essa terra em trase e em trânsito, esse intervalo onde tudo pode acontecer. "Nós não temos que nos prender aos moldes que nos impõem [...]Lá fora está tudo o que não foi tocado - está a vida que espera." Susan Glaspell, O Limiar (1921)</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>