ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:606-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">606-1</td><td><b>ITINERÁRIO DE PASÁRGADA, DE MANUEL BANDEIRA: O ESCRITOR-LEITOR EM SUA OFICINA POÉTICA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Fátima Cristina Dias Rocha </u> (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em suas crônicas, cartas e ensaios, o poeta Manuel Bandeira exercitou a reflexão crítica sobre o próprio ofício. Em 1954, num momento em que os escritores modernistas - já canonizados e estabelecidos como modelos críticos -escreveram relatos autobiográficos, reavaliando o caminho percorrido, Manuel Bandeira publicou o singular Itinerário de Pasárgada: balanço de uma vida dedicada à poesia, o Itinerário mescla o registro confessional, da memória autobiográfica, à discussão e exposição de uma teoria da poesia. Encarnada em sua formação como poeta, a visão teórica de Manual Bandeira surge da leitura de si mesmo e de muitos outros poetas; da comparação e do desvendamento de influências, técnicas e tendências estéticas da poesia moderna; da análise das relações entre a arte verbal e outras artes, como a música e a pintura; da consideração de tudo o que contribuiu para a elaboração de uma concepção de poesia muito particular, que alia o improviso e a construção refletida, a inspiração e o domínio da técnica. Nosso estudo se detém nesse belo e comovido relato do escritor-leitor Manuel Bandeira - relato que se constrói com o "estilo humilde" e a simplicidade natural que constituem as marcas distintivas da poesia madura de Manuel Bandeira. No Itinerário de Pasárgada, destacaremos não apenas o processo de formação da experiência poética - forjado lentamente, desde a infância, passando pelo contato decisivo com a tradição literária e pelo convívio com a doença - mas também o papel do Itinerário como biografia de grupo, uma vez que a história da formação de Manuel Bandeira como poeta dá testemunho da história do movimento modernista no Brasil, escrevendo essa história. Confirmando ainda a afirmação de Davi Arrigucci Jr. de que a prosa do poeta funciona como um meio auxiliar na sustentação de sua poesia, percorreremos as crônicas, as cartas e os ensaios de Manuel Bandeira, neles surpreendendo as constantes referências cruzadas e os comentários paralelos acerca da concepção bandeiriana da experiência poética.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>