ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:615-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">615-1</td><td><b>MEMÓRIA, MITOS E CRENÇAS: A PRÁXIS COTIDIANA NA SÉRIE BROWN ANGEL MYSTERIES, DE LUCHA CORPI</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Carla Figueiredo Portilho </u> (UFF - Universidade Federal Fluminense) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>As práticas cotidianas  em especial os mitos e crenças herdados da tradição mexicana  marcam presença na série policial Brown Angel Mysteries, da escritora chicana Lucha Corpi, objeto de estudo deste trabalho. Tomando como base para argumentação a teoria de Michel de Certeau sobre a práxis cotidiana, desenvolvida em A invenção do cotidiano, busca-se discutir de que modo os usos e fazeres do dia-a-dia representam um meio de opôr resistência às práticas sócio-culturais dominantes, além do seu papel político como uma tática por meio da qual as comunidades marginalizadas representadas buscam se (re)apropriar de um espaço cultural, político e sócio-econômico, adquirindo novos significados no espaço de confronto entre o centro de poder e a periferia. Por meio da caracterização da protagonista da série, Gloria Damasco, Lucha Corpi abre o gênero policial à diversidade cultural, oferecendo uma percepção não-eurocêntrica da realidade, que aceita como real o conhecimento que vem de fontes intangíveis como os sonhos, as visões, a intuição e a percepção extra-sensorial. Essas experiências não-racionais se entrelaçam à presença de um mito fundamental para a cultura e memória chicanas  La Malinche  para apresentar um enredo policial que subverte a lógica cartesiana da ficção detetivesca tradicional.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>