ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:616-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">616-1</td><td><b>O lirismo e a poesia modernistas de Mário de Andrade.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Regina Lúcia de Faria </u> (UFRRJ - Universidade Fedral Rural do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em ensaio comemorativo aos cinquenta anos da Semana de Arte Moderna, Francisco Iglésias observa que as grandes datas impõem um balanço, um exame de consciência. Essa exigência se dá tanto  na vida dos indivíduos como na dos povos e sociedades (IGLESIAS, 1975). No plano pessoal, o historiador cita o aniversário, a data da morte de um ente querido, o Natal, a passagem do ano como dias importantes, já que levam o indivíduo a fazer uma avaliação de sua vida. No plano coletivo, determinados anos são marcantes, pois representam um acontecimento especial na história de um povo, como a Independência, a mudança de uma ordem econômica ou política. Os anos de 89 sempre significarão muito para a França e, num nível mais amplo, para o Ocidente. Já os anos de 22, 88, 89 serão expressivos para o Brasil, sugerindo a toda uma geração  o exame de consciência, o balanço de realizações com a verificação dos desvios, do que se deixou de fazer e o consequente levantamento de projetos (IGLESIAS, 1975). Nesse sentido, Francisco Iglésias assinala que não foi casual a realização da Semana de Arte Moderna, em 1922. No centenário da Independência, a Semana representou um acontecimento de renovação radical que, afetando sobretudo as artes, manchou  com violência os costumes sociais e políticos do país , no dizer de Mário de Andrade (1974). Em vias de serem celebrados os 90 anos da Semana de 1922, o presente ensaio tem como objetivo examinar o conceito de lirismo em Mário de Andrade e verificar como tal conceito, ao rasurar as estéticas oitocentistas, se atualiza em sua poesia modernista, se transforma em legado para as gerações futuras. Para realizar tal tarefa focalizaremos sua produção poética e textos programáticos, tais como  Prefácio interessantíssimo (1921),  A escrava que não é Isaura (1924) e  O movimento modernista , conferência pronunciada em 1942 no Itamarati. Nos textos programáticos, procuraremos configurar a concepção modernista de lirismo plasmada pelo poeta, rastreando certa dicção oscilante entre  blague e  seriedade ,  sinceridade e intencionalismo,  lirismo e  crítica . </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>