ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:625-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">625-1</td><td><b>Storyspace: o software como co-autor</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Cláudio Augusto Carvalho Moura </u> (UFPI - Universidade Federal do Piauí) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A presente comunicação consiste em uma análise do papel do programa <i>Storyspace</i> enquanto ferramenta para criação, edição, leitura e suporte de narrativas hipertextuais, através da obra <i>Afternoon, a story</i> (1987) de Michael Joyce. Pioneira no gênero hiperficção eletrônica, a obra em questão apresenta, assim como todas as obras originadas a partir do <i>software</i>, uma estruturação baseada em <i>links</i> e nodos facilmente criados, ligados e visualizados por meio da ferramenta. Assume, o <i>software</i>, uma <i>conditio sine qua non</i> para a existência de tais obras, visto que suas estruturas, embora particulares enquanto narrativas independentes que são, partem de uma raiz comum, o ambiente hipertextual, também condição para sua veiculação e recepção. Atrela-se dessa forma a literariedade da obra não apenas às técnicas narrativas utilizadas pelo autor quando de sua feitura, mas também à ferramenta utilizada pelo mesmo para tal, tornando ambos, dentro de proporções ainda indeterminadas, responsáveis pela experiência estética para com esse tipo de Literatura. Partindo deste raciocínio propomo-nos a investigar se há na obra em questão e, por extensão, em obras outras também enquadradas na mesma condição, uma re-configuração dos papéis atribuídos a autor e ferramenta.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>