ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:627-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">627-1</td><td><b>A ASCESE NA TRILOGIA BECKETTIANA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rosanne Bezerra de Araújo </u> (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente trabalho parte de uma investigação da influência cartesiana na elaboração do texto de Samuel Beckett (1906-1989), especificamente na última narrativa da Trilogia que é composta por <i>Molloy, Malone morre, O Inominável<i>. De fato, o jogo cartesiano tornou-se leitura recorrente acerca da Trilogia. Questionando essa leitura e buscando ir além dos rótulos estabelecidos pela crítica, este trabalho se compromete com uma nova abordagem desta obra, mostrando que Beckett não é um escritor do desespero, do niilismo e do absurdo. Nosso estudo se apóia no pensamento de Alain Badiou e Andrew Gibson, críticos que exploram o modernismo melancólico, as complexidades e as contradições na obra do escritor irlandês. Em relação à crítica de Badiou, ela traça um novo caminho para a interpretação da Trilogia, estabelecendo a ascese como método e culminando com o imperativo da fala em <i>O Inominável<i>. Gibson, por sua vez, observa cinco partes no texto <i>O Inominável<i> e mostra que esta obra pertence à tradição de textos extremamente subjetivos da literatura moderna. Finalmente, o resultado deste trabalho pretende evidenciar a confluência de pensamentos destes dois críticos, apontando novos horizontes de leitura para a Trilogia. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>