ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:628-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">628-1</td><td><b>Literatura/Leitura/Negociação</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Márcia Fagundes Barbosa </u> (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho é uma breve reflexão sobre as questões que envolvem literatura, leitura e ensino. A literatura é um campo infinito e heterogêneo, o qual se opõe a uma noção única ou essencial. Por isso, a dificuldade em  ensinar literatura , já que se trata de uma área com limites rasurados, onde a fronteira é a própria subjetividade. Penso, por isso, que uma das vias para uma pedagogia competente esteja na compreensão de que a leitura é o tempo e o espaço onde se dá o encontro (ou confronto) dessas subjetividades, onde ocorre a transformação. Portanto, esse (des)encontro é fundamental e deve ser cultivado com carinho. Preparar o aluno para ler (o livro, o mundo, o sujeito) é transgredir em direção a novas possibilidades de vida. O questionamento do lugar de onde se lê e de onde se escreve leva, também, ao questionamento das forças políticas, pelas quais nossa vida social está organizada. O caminho que percorro para a construção desta breve reflexão está firmado na leitura que faço de um campo teórico marcado pela desconstrução e a análise cultural. Leitura esta possível pelos (des)encontros realizados na minha formação. Minha escritura é, no entanto, um modo particular de leitura. Parto, então, da teoria (do macro) para tentar compreender a prática (o micro), acreditando que a aproximação desses dois eventos implica uma experiência pedagógica mais consciente e libertadora.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>