ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:633-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">633-1</td><td><b>POÉTICAS AFRO-AMAZÔNICAS: REPRESENTAÇÕES DAS MÃES PRETAS</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Josebel Akel Fares </u> (UEPA - Universidade do Estado do Pará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Esta comunicação pretende trazer algumas representações da mãe preta produzidas por autores da Literatura Brasileira de Expressão Amazônica. O tema surge no Brasil colonial e as mães pretas são reconhecidas não só por cuidar e amamentar os filhos da  nobreza , mas também pela sua habilidade de contadora de histórias, de griô. Estas personagens, recorrentes na nossa literatura, aparecem em textos orais e escritos. Apresentamos três escritores paraenses, autores de poemas, contos e romances. Em  Serões de Mãe Preta (contos para criança, adotado nas escolas primárias) , Juvenal Tavares (Cametá-1850/Soure-1907), explica que no Pará e Amazonas, a mãe preta, tipo legendário criado na escravatura, é uma mulata velha, séria e bondosa, que tinha a grave incumbência de criar todos os meninos da Sinhará. Como forma de educar as crianças, a narradora apresenta os contos da mãe preta, um repertório de fábulas e outras formas narrativas. Em  Batuque , livro de poemas de temas afro de Bruno de Menezes (1893-Belém / 1963- Manaus), a personagem aparece referendada e no poema Mãe Preta, uma das páginas mais líricas do poeta, ela é reconhecida como importante personalidade na formação da nação brasileira: Tua bênção, Mãe Preta! Dos dez romances do Ciclo do Extremo Norte de Dalcídio Jurandir (Vila de Ponta de Pedras/Marajó  1909/ Rio de Janeiro 1979), a figura de Dona Amélia, aparece no núcleo pobre e negro, é a mãe preta de Alfredo, protagonista de 09 livros: "era uma pretinha de Muaná, neta de escrava, dançadeira de coco, de isguetes das ilhas, cortando seringa, andando pelo Bagre, perna tuíra, apanhando açaí, gapuiando, atirada ao trabalho como um homem". A luta pela vida a faz realizar seu maior sonho, e o de Alfredo também: ver o filho estudando em Belém. Esta análise se deterá especialmente nos romances  Chove nos campos de Cachoeira e  Belém do Grão Pará Assim, a comunicação será apresentada por meio de poemas, excertos dos textos em prosa, imagens e procurará apontar aspectos que apontem à construção de paisagens, territórios, tempos, em síntese, a cultura na Amazônia brasileira.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>