ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:640-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">640-1</td><td><b>A REDEFINIÇÃO DO DISCURSO CENTRO-PERIFERIA ATRAVÉS DO HIPER-REGIONALISMO NA LITERATURA BRASILEIRA: A CONFLUÊNCIA ENTRE OS PROJETOS IDEOLÓGICO-LITERÁRIOS DE ARIANO SUASSUNA E GUIMARÃES ROSA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Peterson Martins Alves Araújo </u> (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do NorteUEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Maria de Lourdes Patrini Charlon (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A formação literária brasileira desde a época colonial gravitou entre a tensão da cor local e os padrões e ditames estético-ideológicos ibérico-europeus. Todavia, como Antonio Candido aponta em <i>Formação da Literatura Brasileira<i> (1957), tivemos um lento caminhar do Arcadismo ao Romantismo e Realismo/naturalista, onde respectivamente seus autores-síntese José de Alencar e Machado de Assis irão deslocar essa tensão para o contexto rural-regionalista e o citadino-cosmopolita, tal como aponta o próprio texto de Machado: <i>Instinto de Nacionalidade<i> (1873). Assim, a partir dessa perspectiva, Antônio Candido em seu texto posterior <i>Literatura e Subdesenvolvimento<i>, publicado no livro <i>A Educação pela Noite e Outros Ensaios<i> (1987), estabelece a transformação do discurso regionalista como ponto de percepção dessa tensão instaurada entre os centros desenvolvidos e subdesenvolvidos que compõem a dimensão da desigualdade micro e macroestrutural de nossa país. Para isso, aponta uma transformação da consciência do subdesenvolvimento em três vertentes: a de uma consciência amena do atraso advinda do regionalismo romântico; a de uma consciência catastrófica do atraso do regionalismo de 30; e a de uma consciência dilacerada do subdesenvolvimento através do super-regionalismo (supra ou hiper-regionalismo segundo a nossa análise) inaugurado, segundo Candido, por Guimarães Rosa em <i>Grande Sertão: Veredas<i>. Então, partindo da percepção das principais características perscrutadas na referida obra, buscamos fazer um estudo comparativo mostrando os pontos de convergência e divergência entre o trato da consciência da tensão regional e cosmopolita entre o projeto literário de Rosa em <i>Grande Sertão:Veredas<i> e de Ariano Suassuna no <i>Romance d A Pedra do Reino<i>.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>