ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:656-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">656-1</td><td><b>A comparação entre as artes revisitada: das interartes às intermídias</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Neurivaldo Pedroso Junior </u> (FAP - Faculdade de Ponta Porã) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A correspondência das artes é um <i>topois<i> tão antigo em nossa cultura que remonta à aurora de nossa civilização. Pretendemos, nesta comunicação, por meio de uma revisão histórica, re-traçar um percurso teórico-crítico que demonstre a maneira como ocorriam as comparações entre as diversas artes. Nesse sentido, observamos que, na arena interartística, as diferentes artes empreenderam inúmeros embates com vistas a ocupar o topo da escala hierárquica, tornando-se, dessa forma, modelo a ser seguido e copiado pelas demais. Para além da tentativa de se estabelecer uma escala hierárquica interartística, hoje encontramo-nos frente a uma situação paradoxal, pois as diferentes artes voltaram-se para elas mesmas, procurando novas técnicas, metodologias, enfim, um maior conhecimento de si. Contudo, na busca do auto-conhecimento as artes acabam por apropriar-se de forma consciente ou não de materiais teóricos, metodológicos e práticas de outras artes, confirmando, dessa forma, que o conhecimento de si passa, necessariamente, pelo conhecimento do outro. Apontamos, ainda, para uma revisão da História da Arte, com vistas a indagar sobre as comparações interartística, pois, se hoje encontramo-nos diante de uma produtiva (mas, por vezes, incansável) pesquisa intermidiática, que busca estabelecer a relação, não mais entre artes distintas, mas, entre mídias/médios, tal prática não pode ser considerada nova, ou recente, pois, poetas gregos clássicos já se propunham a realizar esse trabalho. Dentro dessa perspectiva, é importante atentarmos para a ampliação, ocorrida nos últimos anos, do campo de atuação dos Estudos Interartes sofrida, principalmente, em decorrência da introdução do conceito de intermidialidade, na medida em que este se refere, não apenas àquilo que tradicionalmente designamos como  artes (Literatura, Pintura, Música, Dança, Artes Plásticas, Cinema, Teatro, Arquitetura), mas, acaba por agregar outras mídias e seus textos. Com isso, vemos figurar, lado a lado, as mídias impressas, o Cinema, a Televisão, o Rádio, o Vídeo, além das várias mídias eletrônicas e digitais. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>