ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:659-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">659-1</td><td><b>Duas Ofélias e uma outra: imagens do feminino em Adélia Prado e Mia Couto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Ana Cláudia da Silva </u> (UNINCOR - Universidade Vale do Rio VerdeCEUCLAR - Centro Universitário Claretiano) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A possibilidade de descentrar os centros culturalmente definidos, apagando os mapas cartográficos em que se inserem os estudos literários, constitui, para as literaturas dos países de língua portuguesa, um profícuo campo de investigações. Inseridas nesse espaço de trocas culturais, as literaturas brasileira e moçambicana não somente dialogam, mas expandem seus horizontes conforme novas perspectivas de leituras intertextuais se vão consolidando, geradas a partir dos saberes que seus leitores mobilizam em contato com os textos. Nossa proposta, aqui, é investigar a constituição de duas Ofélias: a primeira, configurada no poema "A esfinge", de Adélia Prado (1987), e a segunda, no conto "Ofélia e a eternidade", de Mia Couto (2001). Entendemos que esse antropônimo guarda a memória das leituras de seus autores, rementendo-nos à arquifamosa personagem shakespeariana, cujo destino perpassa, como longínquo pano de fundo, a escritura de ambos os textos, fazendo-os emergir, sem românticas flores, do rio caudaloso das representações literárias do feminino.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>