ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:675-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">675-1</td><td><b> No such thing as monsters : monstro e monstruosidade na sociedade do espetáculo</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Angela Rodrigues </u> (UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Tomando como base a figura do monstro frankensteiniano, monstro cujos predicados espelham as contradições do capitalismo industrial, os excessos da ciência e a psique do indivíduo fraturado pela modernidade, este trabalho propõe analisar a personagem do monstro em No Such Thing (2001), do diretor americano Hal Hartley. O artigo foca-se, particularmente, na discussão, sugerida no filme, sobre o lugar do monstro num momento histórico em que a mídia, o espetáculo e o consumo deixam pouco espaço para uma figura idealizada e potencializada pela imaginação humana, que traduz, em última instância, os desejos, as ansiedades e os medos de dada sociedade. O monstro tradicional, que mata e aterroriza o ser humano, revela-se aqui como fruto da imaginação do homem, imaginação artística que expurga os males da alma, ao passo que a hipocrisia, o utilitarismo e a racionalidade científica figuram, na obra, como as verdadeiras monstruosidades que assolam a humanidade num mundo dito pós-moderno. Assim, o monstro em No Such Thing, personagem imortal atrelado aos valores modernos, é menos monstruoso que a sociedade contemporânea ultra-capitalista na qual sobrevive e da qual é vítima imperdoável.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>