ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:684-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">684-1</td><td><b>Camilo Castelo Branco: um autor em meio ao mercado editorial oitocentista.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Ana Luã­sa Patrã­cio Campos de Oliveira </u> (USP - Universidade de São PauloFAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Como sabemos, Camilo Castelo Branco foi o primeiro autor português a viver dos frutos pecuniários de seus escritos e muitas de suas obras possuem marcas contundentes desta estreita relação entre romance, mercado editorial e anseios do público leitor. No presente artigo, trataremos de dois romances camilianos sequenciais, ambos de 1856, <i>Onde está a Felicidade</i> e <i>Um Homem de Brios</i>, a partir dos quais podemos analisar detidamente os efeitos narratológicos e diegéticos desta aproximação comercial. Em resumo, nelas encontramos uma profunda análise crítica da sociedade portuguesa oitocentista a propósito de personagens que têm nas relações monetárias sua verdadeira força motriz. Entretanto, ainda que possuam o mesmo enredo e o mesmo típico narrador camiliano, instância responsável por um implacável olhar crítico social, esses romances não terminam de forma análoga. Uma traz um desfecho, indubitavelmente, não passional e coerente com o desenvolvimento da trama e a outra um desenlace, à primeira vista, passional e não condizente com o desenrolar do romance. Assim posto, neste estudo, buscaremos considerar ambas as obras, intencionando trazer à tona os motivos mercadológicos pelos quais o narrador camiliano é levado, por vezes, a optar ou não por uma solução de cunho, aparentemente, passional em seus romances e quais as implicações que tal escolha acarreta para as obras.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>