ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:688-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">688-1</td><td><b>Os desdobramentos narrativos em O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Regina Célia dos Santos Alves </u> (UEL - Universidade Estadual de Londrina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Bernardo Carvalho, escritor e jornalista nascido no Rio de Janeiro em 1960, vem se firmando no cenário atual como um dos escritores mais importantes da literatura brasileira. Merecedor de elogios freqüentes por grande parte da crítica que se ocupa da literatura brasileira contemporânea, o autor já recebeu várias premiações, como o Portugal Telecom em 2003, por Nove noites, e o APCA e o Jabuti em 2004, por Mongólia. No presente trabalho, o objetivo é estudar o romance O sol se põe em São Paulo, publicado em 2007. Na história que se mistura, do narrador frustrado, por não conseguir de fato ser um escritor, solitário e desempregado, ao misterioso relato de Setsuko, velha japonesa dona de um restaurante no bairro da Liberdade, cuja trama se passa no tumultuado Japão em plena 2ª Guerra Mundial, entrelaçam-se diferentes vozes a contar a mesma história, entrecruzando-se não apenas diferentes olhares, mas também tempos e espaços diversos. Se não coincidem de todo, porque cada um guarda suas particularidades, a dinâmica do diálogo estabelecido coloca em xeque as certezas e a distância entre a terra do sol nascente e o Brasil, onde o sol se põe, cujas diferenças já não se mostram tão evidentes. Da mescla de relatos envolvendo Setsuko (na verdade Michiyo), Jokichi e Masukichi, nasce a escrita do narrador e sua efetivação enquanto escritor. No romance de Bernardo de Carvalho, no entanto, não há qualquer tranqüilidade quanto ao processo narrativo, visto não haver uma voz centralizadora a narrar, mas uma pluralidade de vozes amalgamadas. Sendo assim, é intenção do presente trabalho abordar em O sol se põe em São Paulo a articulação das vozes que compõem a teia narrativa e que, em grande parte, é responsável pela constituição dinâmica e instigante do romance, a prender a atenção do leitor do início ao fim, num misto de realidade e fantasia. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>