ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:736-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">736-1</td><td><b>Considerações sobre compromisso e solidariedade entre literatura e artes visuais no quadro da biopolítica.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rogério de Melo Franco </u> (IEL - UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O artista só pode sê-lo como origem da arte  que é justamente aquilo que o faz ser artista. Antes de Heidegger, desde o romantismo, persiste uma problematização especial em torno da dupla <i>ars</i> e <i>artifex</i>. Partiremos das reflexões românticas a esse respeito para abordar as relações entre as artes visual e literária sob as noções de corpo e vida. Apresentaremos algumas reflexões sobre crítica de arte e crítica literária ancoradas nas contribuições de pensadores como Giorgio Agamben, Walter Benjamin e Michel Foucault, entre outros. Nossas considerações implicam a convicção de que o corpo seria um lugar privilegiado no trânsito crítico e tradutório, por assim dizer, do verbal e do visual. Essa situação se daria não apenas porque a vida seja uma condição humana necessária que lhes seria comum, mas também porque a corporalidade pode ser tanto o campo de batalha como o objeto em disputa na tensão entre o poder/violência (<i>Gewalt</i>) de gerência sobre a vida e a resistência a seus aparelhos. Sendo assim, situamos nossa comunicação na encruzilhada entre disciplinas. Intuímos que pensar problemáticas dessa ordem pode ser também oportunidade para questionar a atividade intelectual relativamente à ideia de pureza  seja disciplinar, artística ou sistemática e doutrinária.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>