ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:742-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">742-1</td><td><b>LES FLEURS DU MAL NO BRASIL: FLANANDO PELA HISTÓRIA DA RECEPÇÃO E DA TRADUÇÃO DOS POEMAS DE CHARLES BAUDELAIRE.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Ricardo Meirelles </u> (ANHANGUERA - Centro Universitário Anhanguera) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho parte da reunião das traduções dos poemas do livro <i>Les Fleurs du mal</i>, do poeta francês Charles Baudelaire, publicadas no Brasil em meio impresso  livros e periódicos  e procura refletir tanto sobre a relevância e o diálogo dessas traduções dentro da História da Literatura Brasileira, quanto sobre qual é o seu posicionamento em relação a esse clássico universal da literatura francesa. Primeiro, em minha dissertação, <i>Entre brumas e chuvas: tradução e influência literária</i> (2003), e depois, em minha tese, <i>Les Fleurs du mal no Brasil: traduções</i> (2010), discuti e considerei o papel da tradução poética dentro da História da Literatura Brasileira e a sua influência estética, observando específica e atentamente a recepção desses poemas escritos por Baudelaire; ao longo desses estudos, procurei questionar os métodos e as teorias da tradução poética, observando principalmente os brasileiros, e buscar respostas junto a algumas teorias da tradução em discussão, comparando as traduções de vários tradutores ao longo do tempo, sempre levando em conta aspectos lingüísticos, históricos e culturais que poderiam se depreender de cada texto. Os poemas do livro escolhido  publicado primeiro em Paris, em 1857, verdadeiro marco da literatura ocidental, sendo que ainda recebeu mais duas importantes edições aumentadas, em 1861, pelo próprio poeta, e em 1868, já póstuma  foram traduzidos por mais de sessenta poetas brasileiros  alguns traduzindo apenas um poema, outros, o livro todo  que contém cerca de cento e sessenta poemas, dependendo da edição  sendo a tradução brasileira publicada em livro mais antiga datada de 1872. Ao rastrear as diversas traduções publicadas, perseguindo listas bibliográficas apresentadas acompanhando ora diversos estudos sobre a influência da poesia e da estética de Baudelaire no Brasil, ora as traduções propriamente ditas, foi possível colecionar um grande número de poemas, cerca de dois mil, o que acabou resultando em uma interessante e profícua  baudelaireana brasileira , capaz de suscitar e diversificar em muito as visões futuras sobre essa obra francesa dentro da Literatura Brasileira. Um possível resultado dessa baudelaireana seria uma  história do livro <i>Les Fleurs du mal</i> no Brasil , da qual trata especificamente este trabalho. Além do resgate historiográfico promovido, recuperando algumas importantes e significativas leituras dessa obra francesa, comparando suas traduções com outras produzidas ao longo do tempo, vislumbro não uma evolução, mas sim uma diferenciação entre as abordagens tradutórias, construídas sempre dentro de seu momento estético, histórico e ideológico, que está nelas refletido, inevitavelmente. Essa diferenciação chama a atenção não só para novas possíveis leituras do clássico francês proporcionadas pelas traduções publicadas ao longo do tempo, mas também para novas perspectivas sobre os métodos e teorias da tradução poética, privilegiando agora uma leitura historiográfica desse conjunto.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>