ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:744-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">744-1</td><td><b>Teatro inglês seiscentista posterior a Shakespeare</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Renato Lopes </u> (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Ausente dos palcos e praticamente desconsiderados pelos estudos acadêmicos brasileiros, o teatro posterior a Shakespeare, jacobino e carolino, tende a permanecer à sombra do grande nome que o antecede. Nomes como John Webster, autor de The Duchess of Malfi, e John Ford, de  Tis Pity She s a Whore, são quando muito citações em referências superficiais ao teatro seiscentista. No entanto, tal teatro e autores são fontes tanto de significativos estudos quanto de celebradas encenações nos países de língua inglesa. A revalorização desse teatro, uma retomada após a sua época, se deveu inicialmente a considerações de românticos (como do literato Charles Lamb), que os identificavam como precursores da exibição de paixões impactantes. Já no início do século XX, a voz influente de T. S. Eliot analisa a obra de jacobinos e carolinos para defendê-los (em ensaios reunidos em The Sacred Wood) de tradicionais leituras moralistas; dedica-lhes, ainda, poemas via intertextualidade ou mesmo referências diretas ( Whispers of Immortality : Webster was much possessed by death/ And saw the skull beneath the skin). No Brasil, uma das poucas análises feitas sobre o tópico encontra-se, como não podia deixar de ser, na História da literatura ocidental, de Otto Maria Carpeaux, onde discorre sobre  visões infernais do pessimismo cósmico , ao caracterizar Webster e Ford, e aponta o intenso lirismo  noturno e fúnebre de sua irregular dramaturgia (a reforçar a apreciação recorrente de críticos sobre esses representantes do teatro seiscentista, profundamente lírico e excêntrico). Relevantes aspectos líricos e cênicos, vistos como prenunciador de  modernidades ou tipicamente  barroco , foram revisitados por diferentes contemporâneos, românticos, new critics, pós-feministas, mas estão relegados à cultura anglo-saxônica. Pelas ricas possibilidades oferecidas por todo esse teatro, aqui representado por Webster e Ford, propõe-se a sua (re)apresentação e o levantamento de tópicos de interesse ao tema geral do simpósio.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>