ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:761-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">761-1</td><td><b>À PROCURA DE UM ROSTO DE MULHER, NAS COLUNAS FEMININAS DE CLARICE LISPECTOR </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Aparecida Maria Nunes </u> (UNIFAL-MG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Tudo começou com um convite. Era o ano de 1952 e Rubem Braga, em parceria com Joel Silveira e Rafael Corrêa de Oliveira, resolvem lançar um semanário político. "Comício" teria uma página feminina e o nome de Clarice Lispector é lembrado. A escritora aceita o convite de escrever a coluna, mas com uma condição: valer-se de um pseudônimo. Surge então a colunista Tereza Quadros. E assim se dá a incursão de Clarice Lispector neste ofício de publicar narrativas em forma de conselhos, receitas e segredos para um público-alvo específico: a mulher do pós-guerra que sai de casa para o mercado de trabalho. O gosto pelo interdito, pelas entrelinhas e pelos pequenos detalhes imprescindíveis para a compreensão da literatura clariciana estão também nas quase 500 colunas que a ficcionista produziu entre as décadas de 1950 e 1960, sendo ainda a Helen Palmer do "Correio da Manhã" e a Ilka Soares do "Diário da Noite". Essa faceta de Clarice é pouco conhecida. Mas é justamente em meio às receitas de feminilidade e de como ser mulher que vamos encontrar um delicioso painel da cultura daqueles anos dourados e dos conflitos da alma feminina, sob o texto emblemático de Bernard Shaw sobre a atriz parisiense de teatro Sarah Bernhardt, como modelo de identidade para a leitora de jornal.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>