ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:778-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">778-1</td><td><b>ESBOÇO DE EVA, DE LENILDE FREITAS  PECULIARIDADES DA LÍRICA FEMININA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>José Hélder Pinheiro Alves </u> (UFCG - Universidade Federal de Campina GrandeUFCG - Universidade Federal de Campina Grande) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Publicado em 1987 e praticamente sem repercussão na crítica, o livro Esboço de Eva, da poetisa Lenilde Freitas, já no título anuncia um diálogo com a tradição bíblica, mais especificamente o livro do Gênesis. O obra traz também uma referência ao poema de Paul Valéry,  Ebuche d un Serpent . Os poemas descrevem o percurso de um eu lírico consciente de seu  porto , o qual, como  serva não escolheu e de que agora sabe onde pisa. Este percurso humano/poético descortina uma luta pela afirmação do desejo, conquistado a duras penas e também a consciência de que tem que assumir muitas faces. O sujeito lírico vislumbra, portanto, uma identidade feminina inacabada. As imagens e ritmos acionados na obra conferem-lhe um elevando nível estético, que revelam uma poetisa segura de seus instrumentos na expressão de suas tensões. Para acompanhar este percurso lírico-existencial, procederemos a uma abordagem comparativa, observando o modo como os poemas de Lenilde Freitas dialogam com as obras citadas e a cultura em que está inserida. Fundamentamo-nos, no âmbito da literatura comparada, nas reflexões de Carvalhal (2003), sobretudo a discussão que faz sobre a expansão do conceito de intertextualidade e seu uso na literatura comparada.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>