ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:785-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">785-1</td><td><b>No caldeirão do Bruxo,(auto)biografia, autoria e interdiscursividade: releituras da crítica machadiana</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>André Luis Mitidieri Pereira </u> (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A presente comunicação dispõe-se primeiramente a situar o "mito autobiográfico", lançado por Mário de Alencar logo após o falecimento de Machado de Assis. Seguida tanto por críticos quanto por biógrafos, o lançamento dessa ideia de que o escritor se projetaria em suas personagens perduram até o silenciamento que lhe fora imposto pela crítica modernista. Rever, entre outros, os trabalhos de Augusto Meyer e Lúcia Miguel-Pereira, elaborados nos anos de 1930, permitem demonstrar que a reabilitação da perspectiva biográfica desempenha importante papel na futura difusão da obra machadiana. Até a década de 1960, embora revigorado por visões filosóficos-existencialistas e sob vigilância da nova crítica exercida nas universidades, o ângulo biográfico não deixa de marcar uma das dimensões de análise da produção de Machado - a leitura cognitiva, existencial ou expressiva. A essa, vem somar-se, a partir de finais dos anos 60 do século XX, a leitura mimética, representativa ou sociológica. Por sua vez, a leitura construtiva ou formal, marcada por abordagens interdiscursivas do discurso narrativo e inaugurada com o influxo dos aportes pós-estruturalistas no Brasil, vai conviver com uma nova dimensão para estudos do ficcionista carioca - a transitiva ou relacional, focada na crítica e na recepção da obra junto ao leitor. Os dois últimos tipos de leitura mencionados permitem indicar, nos romances de Machado, uma presença nada gratuita de gêneros (auto)biográficos reconhecidos como tais, seja como procedimento dialógico e/ou interdiscursivo, seja como pilar estruturante dos textos ficcionais.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>