ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:791-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">791-1</td><td><b>Catatonia em movimento: a escrita de Maura Lopes Cançado em diálogo com a dança contemporânea</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Mariana Patrício Fernandes </u> (PUC-RIO - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A vida e a escrita da mineira Maura Lopes Cançado estiveram sempre situadas em uma linha de fronteira - experiência limite que ela reconhece como um muro em seu diário <I>Hospício é Deus </I>. Esse muro separa, ao mesmo tempo, o hospício (onde esteve internada boa parte de sua vida) e o chamado mundo dos normais, a realidade e a ficção. Sem se sentir pertencente a nenhum dos espaços delimitados por esse muro, a escrita de Maura é marcada pela experiência radical de distanciamento que a transforma em observadora meticulosa de sua própria vida e da vida dos personagens reais que a cercam. Sua maior fascinação são as pacientes catatônicas dos hospitais psiquiátricos, cujos corpos blindados parecem, estranhamente, resistir tanto à violência disciplinadora dos agentes do hospício, quanto a qualquer investida de significação ou de inserção no tempo e no espaço. O conto <I> No quadrado de Joana</I> descreve as tentativas de uma interna para criar uma nova linguagem desancorada do mundo ameaçador à sua volta. O presente trabalho pretende estabelecer um diálogo entre a experiência biográfico-ficcional da autora e o debate atual nos estudos da dança contemporânea. As frequentes aproximações das criações coreográficas com outras artes, como a performance, o teatro, e as artes visuais, e a utilização do texto e da palavra, como na obra da portuguesa Vera Mantero, questionam o paradigma da dança centrado na busca do puro movimento &(Louppe, 2000&), livres das amarras da significação que seriam exteriores ao corpo.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>