ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:834-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">834-1</td><td><b>Sergio Pitol e a Trilogia da Memória, uma autobiografia do escritor como leitor</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rafael Gutierrez </u> (USP - Universidade de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Os últimos textos do mexicano Sergio Pitol (1933), El arte de la fuga (1997), El viaje (2000) e El mago de Viena (2005), apresentam uma mistura entre ensaio literário, reflexões sobre arte, anotações de diário e em alguns casos pequenos relatos ficcionais. Pitol tem se destacado desde seus inícios narrativos por uma especial concepção dos gêneros: relatos que reflexionam sobre o relato, conscientes de sua natureza textual, mas ao mesmo tempo fieis à realidade e à tradição literária. Enquanto em seus primeiros romances aparece o próprio processo criador como tema central da narrativa através de seus caracteres ficcionais, em seus últimos livros encontramos uma mistura entre diário e ensaio formando uma espécie de autobiografia literária. O próprio Pitol reconhece que, nestes livros, é ele mesmo que se torna o personagem central da narrativa. A literatura aparece como o eixo sobre o qual transita sua vida. Não há detalhe pessoal que não se relacione com a própria literatura, a través de suas leituras, na descrição das suas viagens, onde o autor procura sempre os rastros dos autores que admira, ou a través das suas relações com outros escritores amigos. Minha proposta busca analisar como estão construídos estes textos híbridos e a que tradição se vinculam, a maneira em que o autor se aproxima de outros livros e autores, seus temas prediletos e obsessões, e como se relaciona a leitura crítica do escritor com sua própria obra ficcional.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>