ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:835-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">835-1</td><td><b>"Cânone e anticânone na crítica proustiana: da visão biográfica de Em busca do tempo perdido ao elogio da diferença"</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Paulo Bungart Neto </u> (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O impacto causado pela publicação, entre as décadas de 1920 e 1930, da obra A la recherche du temps perdu (Em busca do tempo perdido), de Marcel Proust, revolucionou, juntamente com Ulisses, de James Joyce, o romance modernista europeu na primeira metade do século XX. Tal prestígio despertou o interesse da crítica francesa, eminentemente estruturalista, que se dedicou ao deslinde da obra proustiana a partir de uma visão biográfica e "determinista" do enredo do romance, associando a saúde frágil, a asma e a infância mimada do escritor às mesmas características presentes no narrador Marcel (por isso, o rótulo de "romance autobiográfico"). Assim, uma série de abalizados críticos literários, tanto na França (Barthes, Genette, Deleuze, Kristeva, Poulet, etc), quanto no restante da Europa (Beckett, Benjamin, Auerbach) e no Brasil (Manuel Bandeira, Tristão de Athayde, Graça Aranha, Carlos Drummond, Augusto Meyer, etc), debruçaram-se sobre os mistérios da escritura de Proust, em grande parte adotando uma postura "canônica" (com sua "fixação" pelo aspecto biográfico) em suas análises. Após o advento dos Estudos Culturais, começaram a surgir estudos "anti-canônicos" da obra de Proust. Para ficarmos apenas no caso brasileiro, cito como exemplos os trabalhos de Philippe Willemart (Proust, poeta e psicanalista, 2000, análise dos processos de criação literária do escritor, levando em conta seus rascunhos e manuscritos); de Aguinaldo José Gonçalves (Museu movente - O signo da arte em Marcel Proust, 2004, que propõe uma reflexão sobre as relações da literatura com outros sistemas artísticos, sobretudo a pintura); e de Leda Tenório da Motta (Proust - A violência sutil do riso, 2007, estudo a respeito do uso do humor no romance como um procedimento para destacar o contexto histórico e cultural da obra).</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>