ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:843-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">843-1</td><td><b>Dos Cárceres da Grécia a outros cárceres</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sebastiana Lima Ribeiro </u> (UNB - Universidade de Brasília) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho propõe uma aproximação entre Ana da Grécia e Maria de França, personagens de <i>A rainha dos cárceres da Grécia</i> (1976), de Osman Lins, por representarem a espoliação em sentido alegórico - quando se trata representar o mundo como um a metáfora de algo quase impenetrável -, mas também em sentido estrito  quando se trata de mostrar os labirintos do mundo burocrático (Instituto Nacional de Previdência Social  INPS, hoje INSS, Manicômios e Advocacia) em que se perde Maria de França, e as diversas prisões pelas quais passa Ana da Grécia.  Representar a espoliação fere mais fundo do que representar a resistência , palavras do professor de Ciências Naturais que ecoam para além de seu projeto ensaio-diarístico acerca do romance de Julia Enone, e reverberam no cotidiano da pesquisadora, também dependente do INSS e do sistema manicomial brasileiro, fazendo-a refletir sobre a importância da literatura para se lidar com tal situação cabe ainda citar Osman em entrevista a Gilberto Mansur em Evangelho na Taba, p.323  A literatura é mais necessária do que nunca. Porque quanto mais bruto é o mundo, mais necessária é a poesia, mais necessário é o escritor .</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>