ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:849-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">849-1</td><td><b>Estética da agonia: Tobias Barreto, Cruz e Sousa e Lima Barreto na literatura logocêntrica brasileira dos séculos XIX e XX</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Anelito de Oliveira </u> (UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSUNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSUNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSUNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Partindo do pressuposto de que a literatura afrodescendente brasileira carece de uma fundamentação teórica que torne compreensíveis suas invariantes, esta comunicação propõe abordagem de Tobias Barreto, Cruz e Sousa e Lima Barreto como executores de uma "partilha do sensível" (Rancière), da totalidade que se entende por "estética", caracterizada pelo "agon", pelo conflito, configurando-se, no limite, uma "estética da agonia" em suas obras, procedimento que constituiria uma referência precisa de radicação do sujeito na cultura africana. Figuras da margem do país e da nação, estigmatizadas pelos seus contemporâneos como exóticos ou mesmo intratáveis, os três escritores seriam exemplares de uma relação dramática com a própria literatura brasileira em função dos valores logocêntricos cultivados por seus autores centrais objetivamente desde o Arcadismo, ou seja, valores cultivados em nome da civilidade, da ordem e do progresso.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>