ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:864-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">864-1</td><td><b>(im)Possíveis margens ou: "a virtude é a mãe do vício conforme se sabe"</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>André Monteiro Monteiro Guimarães Dias Pires </u> (UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Ao se falar de marginalidade, corre-se sempre um risco: ao invés de se dar voz à diferença, fazer falar, mais uma vez, a voz do  mesmo , a voz do  centro . Como dizia Nietzsche,  não basta matar deus, se não se mata o lugar de deus . Não basta trocarmos a cultura dominante por uma cultura possivelmente alternativa, ou periférica, se continuarmos a pensar dicotomicamente, ou seja, a partir de uma pureza dualista e identitária própria do logocentrismo ocidental. O objetivo de nosso trabalho é dinamizar as noções de margem, buscando problematizar suas (im)possíveis diferenças dentro do jogo de relações variáveis que as colocam em uma tensão permanente com culturas possivelmente dominantes. A partir de algumas manifestações culturais específicas, como o tropicalismo dos anos 60, a poesia marginal dos anos 70 e a chamada literatura marginal e/ou periférica surgida por volta de 2000, buscaremos compreender de que modo as bandeiras das margens vem sendo utilizadas como táticas, e/ou estratégias, nos campos de força da cultura brasileira contemporânea.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>