ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:875-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">875-1</td><td><b>Lenda dos Santos  São Cristóvão pelos Críticos</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Regina Claudia Kawamura </u> (USP - Universidade de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O estudo da critica queirosiana veio apenas reafirmar que, inegavelmente, Eça de Queirós é um dos maiores escritores portugueses. O que chama atenção é a forma dicotômica como a crítica se apresenta. Para uns, Eça é retratado como um escritor ideológico que reafirma os valores burgueses em seus romances, outros o vêem apenas como um estilista da forma. Parte da crítica, entre os quais Machado de Assis, atribui ao romancista pouca criatividade, tanto na construção das personagens, como na falta de originalidade em seus enredos. No entanto, paralelo a isso não faltam elogios a sua obra. O estudo dessa crítica sob uma perspectiva histórica se fez imprescindível para que, através de uma visão linear de mais de um século, fosse possível constatar que a leitura da obra do escritor oitocentista assume posturas diferentes. A presente comunicação se propõe contrapor as idéias contidas nos textos críticos acerca da obra de Eça de Queirós, a partir da leitura do conjunto de novelas intitulada Lenda de Santos, parte do volume Últimas Páginas, em que o autor português narra a vida de São Cristóvão, Santo Onofre e São Frei Gil. Tal escolha se deu pela riqueza de contrastes apontados pelos críticos acerca do mesmo texto. O ponto de partida se deu com a leitura do ensaio de Jaime Cortesão  Eça de Queirós e a Questão Social , cuja temática recai numa abordagem social e principalmente religiosa da obra final de Eça de Queirós. O crítico se propõe a analisar principalmente os últimos escritos do realista, sobretudo a vida de São Cristóvão. Alia a sua crítica à idéia de que Eça, ao final de sua vida, sofre influência do triplo credo idealista, franciscanista e social-cristão, quando se apropria da tradição franciscana portuguesa para dar expressão literária a sua fé, direcionando assim seus escritos para um caminho religioso e místico como uma mensagem a ser transmitida aos leitores. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>