ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:890-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">890-1</td><td><b>O RUMO DAS ÁGUAS: O RIO DE ROSA E O MAR DE DICKE</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Adriana Lins Precioso Lins Precioso </u> (UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Alfredo Bosi (1992) reconheceu como essencial o aspecto plural da cultura brasileira, evidenciando o caráter diversificado com que o imaginário do povo formaliza suas manifestações culturais. João Guimarães Rosa delineou o sertão mineiro e o fez ganhar contornos universais, valorizando os campos gerais, as boas pastagens para o gado e as veredas de águas límpidas que alimentam a fauna e a flora deste espaço mítico. No conto  A terceira margem do rio , que consta na obra Primeiras Estórias (1962), um homem opta por viver em um espaço intermediário, abandona a família e passa a viver entre as margens rio dentro de uma pequena canoa. O processo criativo que representa o espaço rural, os costumes e crenças daquele povo são projetados no decorrer da narrativa e figurativizam o cotidiano do homem rústico do sertão mineiro. O rio faz parte desse processo e habita no seio cultural de forma simbólica e pragmática. Já o conto  A proximidade do mar de Ricardo Guilherme Dicke, pertencente à coletânea Na margem esquerda do rio: contos do fim do século (2002), que narra a história de Beldroado Seminário, homem do sertão mato-grossense, que sonha em um dia ver o mar, há a oscilação entre a vida vivida no cotidiano e a vida sonhada junto as águas salgadas do mar como marca da tessitura do discurso narrativo. O desejo pulsante de conhecer o mar, dirige as ações de Beldroaldo que por meio de um passeio metalingüístico tenta, mergulhado no sol amazônico do interior, aproximar-se do mar através da literatura, dos sons da rádio ou da narrativa oral daqueles que já o viram. Nossa proposta é investigar o elemento água enquanto ponto de intersecção entre os dois contos, por meio do exame das vias discursivas e dos atos da linguagem que operam nas fronteiras regionais do interior do Brasil; distinguindo os diferentes sertões enquanto periferias que dinamizam as características dos sistemas culturais impressos nas identidades delineadas pelos autores.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>