ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:894-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">894-1</td><td><b>Künstlerroman em  Pirlimpsiquice : relações entre o literário e outras artes</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Maria Luiza de Castro da Silva </u> (UNIPLI - CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este presente trabalho pretende refletir sobre as possibilidades de considerar o conto  Pirlimpsiquice , de Guimarães Rosa, como um exemplar do conceito Künstlerroman ou romance de arte. Tal reflexão se justifica pela definição do conceito de Künstlerroman, ou seja, este se refere à narrativa em que o protagonista figure como artista, ou ainda, à obra que busque equivalências estilísticas calcadas nas relações entre o literário e outras artes. É o que se atesta na narrativa de  Pirlimpsiquice , em que o personagem principal relembra o momento em que ele e os colegas do colégio são convidados a participar de uma peça teatral promovida pela escola. Pela lembrança, o protagonista, ao contar a estória, entrecruza fragmentos discursivos advindos do teatro, do cinema, da oralidade, da erudição ou do popular. Como fragmentos de vivências, o teatro e o cinema são, no conto, instâncias discursivas que se articulam para produzir, no leitor, o nível de sensações vivenciadas pelo narrador, no ato de relembrar o espetáculo. Estas instâncias são mediadas pelo fluxo de memória da voz narrativa, o que as torna acontecimentos que só podem ser capturados pela visão indireta do narrador. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>