ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:900-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">900-1</td><td><b>Literatura e tradução: as imagens e o imaginário</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Andréa Coutinho </u> (UCB - Universidade Católica de Brasília) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Pensar na tradução do texto literário é pensar, ou por aproximações ou por afastamentos em duas "criações". Segundo Walter Benjamin -  A tradução é uma forma. Para compreendê-la como tal, é preciso retornar ao original. Pois nele reside a lei dessa forma, enquanto encerrada em sua traduzibilidade". Sendo assim, haveria uma "criação-primeira", o texto original, e uma "criação-segunda", o texto traduzido. No entanto, o que está sempre ausente das análises sobre o processo de tradução na literatura, é o princípio de transformação que rege a consciência de duas estéticas diferentes que, movidas pela percepção de imagens, criam imaginários muitas vezes distintos. Nessa perspectiva, a literatura, sobretudo a de ficção científica, num tempo tecnológico, é fonte de análise para a tradução a partir do estudo da criação de diversas personagens. Caracterizadas e adjetivadas essas personagens transformam-se em imagens não inertes como, por exemplo, Victor Frankenstein, </i>Frankenstein</i>, de Mary Shelley, e o Dr. Jekyll, </i>O Médico e o Monstro</i>, de Robert Louis Stevenson, pois suas diversas traduções provocam rupturas que estabelecem diferenças que fazem aparecer algo novo. Assim, o objetivo deste trabalho é estudar como, surgidas na literatura, muitas personagens tomaram formas dessemelhantes a partir de um processo de tradução, que perpassa para outras mídias, provocando nova caracterização e adjetivação de imagens. Busca-se, então, não o encontro da diversidade, muito menos o da unidade, mas o da multiplicidade. Como afirma Mikhail Bakhtin, em </i>Marxismo e Filosofia da Linguagem</i>,  aquele que apreende a enunciação de outrem não é um ser mudo, privado da palavra, mas ao contrário um ser cheio de palavras interiores. Toda a sua atividade mental, o que se pode chamar o  fundo perceptivo , é mediatizado para ele pelo discurso interior e é por aí que se opera a junção com o discurso apreendido do exterior. A palavra vai à palavra </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>