ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:905-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">905-1</td><td><b>Nacionalidade versus cultura nos discursos da ficção e da historiografia</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Christian Schwartz </u> (UP - Universidade Positivo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Esta comunicação propõe uma aproximação teórica entre ficção e historiografia  ambas apenas versões textualizadas da história, conforme as teorias literárias e historiográficas mais recentes. O aprofundamento do tema exige, inicialmente, uma leitura cuidadosa de Linda Hutcheon e, ainda, um mergulho nos escritos sobre história de Friedrich Nietzsche e Michel Foucault. Para este último, são as práticas discursivas das ciências humanas que, em última análise,  constroem ou  constituem as culturas, as sociedades, a própria História. É evidente, no entanto, que alguns desses discursos prevalecem sobre outros. Posto de outra forma, via de regra é um certo  conhecimento  que até pouco tempo atrás exigia-se fosse  científico  o que determinará que representação ou mimese deve prevalecer, enfim, que  olhar sobre o mundo terá hegemonia em determinada época. De uns tempos para cá, a perspectiva dominante é, sem dúvida, a da cultura. Radicalizando ainda mais essa linha de raciocínio, o processo em si de apreensão da  realidade , especialmente do passado, só será possível, argumenta-se, se mediado sobretudo pela linguagem. Tal perspectiva, explorada anteriormente na defesa de minha dissertação de mestrado ( Ficção, história e ideologia no romance pós-moderno: uma leitura de O Legado da Família Winshaw , UFPR, 2007), e agora retomada na tese de doutorado em História Social que desenvolvo na Universidade de São Paulo, será, na presente comunicação, contrastada com outras historiografias, a partir de noções como a do  ídolo das origens e de oposições como  causas versus condições e  gerações versus civilizações , conforme Marc Bloch  além de menções breves a conceitos de outros dois expoentes da Escola dos Annales: Fernand Braudel ( longa duração ) e Jacques Le Goff ( história lenta e  sentidos da história ). O que se discute, em última análise, e constitui parte importante da tese em desenvolvimento, é a validade ou não, hoje, dos discursos de nacionalidade  pela pena tanto de ficcionistas quanto de historiadores ligados às mais diversas vertentes.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>