ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:917-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">917-1</td><td><b>OS TENTÁCULOS DO PODER - A TESSITURA DA MONSTRUOSA (E NOSTÁLGICA) AMAZÔNIA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Simone Souza Lima </u> () </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>OS TENTÁCULOS DO PODER - A TESSITURA DA MONSTRUOSA (E NOSTÁLGICA) AMAZÔNIA O presente trabalho tem por objetivo discutir algumas estratégias nostálgicas da fundação do mito das Amazonas, que acabou por dar identidade à complexa e rica região internacional (Pan-Amazônia), retrato da desmedida do poder colonial nessa parte dos trópicos. Procuraremos responder questões como: em que momento histórico/social a mente colonizadora espanhola efetua a transgressão de um suposto código natural, isto é, transforma nativos em resíduos arqueológicos monstruosos, as lendárias mulheres Amazonas? Em que consistiu a tentativa de homogeneização dos corpos e das culturas nativas? Fundada por corpos femininos jamais re-encontrados nas espacialidades amazônicas, nossa identidade seria, nesse sentido, da ordem do discurso, mais especificamente da ordem do desconcertante mal-estar diante da alteridade desconhecida que, inclusive, historicamente, tem representado papel significativo na cultura popular amazônica. Com efeito, outros seres monstruosos foram tecidos à imagem e semelhança dos códigos bizarros europeus, descortinando-se as Iaras, os mapinguaris, currupiras, botos, cobra grande, mboitatá, mãe da mata, dentre outros entes lendários encantados que habitam o cotidiano dos amazônidas. Forja-se, desse modo, a Amazônia como lugar do exótico e do excesso no cenário mundial. No nome  o encantamento do feminino in absentia  geografia representada como utopias, não-lugares cujo ponto de estabilidade são as representações ficcionais, isto é, as mentes ou as memórias daqueles que orquestraram ideologicamente a região e o país a partir do século 16. Palavras-Chave: Relato de Viagem, Amazônia, Monstros, Transgressão. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>