ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:971-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">971-1</td><td><b>As conseqüências éticas da compreensão do logos como uma combinação de formas no Sofista de Platão</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Giovane do Nascimento </u> (UENF - Universidadade Estadual do Norte Fluminense) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>No Sofista será considerada a possibilidade do erro num embate contra a tese de Parmênides, segundo a qual, o não-ser não  é e não pode levar a existir algo que não é. A sofística, ao considerar tal tese, chega às últimas conseqüências produzindo o embaraço ético de que o discurso, na medida em que só poderá dizer o ser, será sempre verdadeiro. Tendo em vista que o não-ser refere-se ao falso e este não poderá ser dito, decorre daí a impossibilidade do discurso falso. Essas questões são tratadas no diálogo de um modo bastante característico do pensamento grego. Num primeiro momento são arroladas as possibilidades ontológicas de se fundamentar a tese paradoxal de que o não-ser é uma espécie de ser; num segundo momento, em posse desses conceitos, passa-se a uma aplicação destes ao nível lingüístico, isto é, investiga-se a partir dessas conquistas conceituais ontológicas qual a natureza do discurso. Nesse sentido, podemos afirmar que a fundamentação do logos é subsidiária da tese ontológica que afirma, de certa maneira, a existência do não-ser. Em outras palavras, é porque na realidade concebemos o não-ser numa relação com o ser, que podemos dizer que o não-ser, de alguma maneira é. O problema da permissibilidade da linguagem, de sua plasticidade, pode ser observado com freqüência em nossos dias seja na mídia, nos discursos políticos ou ainda nas formulações jurídicas. Pretendemos a partir da tese do «parricídio de Parmênides», apresentada no Sofista de Platão, considerar as conseqüências éticas desse impasse. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>