ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:976-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">976-1</td><td><b>TRANSFORMAÇÕES ÓRFICAS EM SANDMAN DE NEIL GAIMAN: CATÁBASE INTERMIDIAL</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Attila de Oliveira Piovesan </u> (PITAGORAS - Faculdade Pitágoras GuarapariUVV - Centro Universitário Vila Velha) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O mito órfico, responsável por inúmeras reescrituras no decorrer dos últimos dois milênios, foi também apropriado pelo escritor Neil Gaiman na história em quadrinhos <i>Sandman</i>. Embora o autor faça uma abordagem quase literal do mito, unindo tanto as <i>Metamorfoses</i> de Ovídio quanto as <i>Geórgicas</i> de Virgílio, existem algumas questões concernentes ao meio onde a narrativa se desenvolve: o quadrinho, isto é, um veículo que pode se apropriar de várias convenções da literatura escrita ao mesmo tempo que constrói o corpo narrativo com a valorização do elemento imagético. Com base na semiótica de Peirce analisamos o encadeamento sígnico da história de Orfeu utilizando para tanto o processo chamado semiose; com os conceitos de intermidialidade, iconotexto e ecfrase, indicaremos como o mito foi recriado de forma visual e literária mantendo diálogo constante com a tradição da poesia erótico-elegíaca romana, destacando a narrativa em seu momento mais dramático: a catábase de Orfeu e a canção entoada para resgatar sua amada.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>