ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:984-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">984-1</td><td><b>Memória, história nacional e espacialidade em Grande sertão: veredas</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Jaqueline Koehler </u> (FARESC - Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A obra de João Guimarães Rosa possui como tema principal o sertão mineiro e suas características peculiares. <b>Grande sertão: veredas</b>, único romance do autor, representa de modo exemplar o modo de ver esta realidade. A narração memorialística de Riobaldo é sua reflexão a respeito de todo contexto sócio-econômico, cultural e histórico no qual a personagem está inserida, que se configura, como ele próprio afirma, sendo o sertão  como forma de pensamento específica, que representa toda sua força argumentativa e reflexiva a respeito da realidade. Desta forma, estudar e analisar a mobilidade espacial do texto, articulada a uma leitura ética presente no mesmo, possibilita uma reflexão a respeito da mobilidade social e cultural presente na obra, principalmente no embate entre as espacialidades urbanas e sertanejas. Como defende Willi Bolle (2004), o romance pode ser lido como um retrato do Brasil e se filiar à tradição de escritores que se debruçaram a respeito deste tema, pois apresenta uma crítica aos desdobramentos históricos do país. Através de sua narrativa, Riobaldo descreve e analisa todo o espaço e o contexto social no qual está (ou esteve) inserido, tornando a obra não somente regionalista, mas possibilitando uma leitura mais ampla, de reflexão nacional.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>