ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:988-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">988-1</td><td><b>Um Oásis no Horizonte: o relato do Paraíso Terrestre segundo a Teologia da Libertação</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marcelo Timotheo da Costa </u> (PPGH/UNIVERSO - PPGH/Universidade Salgado de Oliveira) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A presente comunicação analisa a interpretação dos capítulos iniciais do livro do Gênesis realizada pela Teologia da Libertação. O debate priorizará a narrativa sobre o Jardim do Éden, trazendo à luz a exegese proposta pelo frade carmelita Carlos Mesters, exegese militante exposta no livro <i>Paraíso Terrestre: saudade ou esperança?</i> (publicada em 1970, a obra atingiu a 18a. edição no ano de 2007). Assim, acompanhar-se-á a maneira pela qual Mesters, um dos mais conhecidos biblistas ligados à eclesiologia liberacionista brasileira, utilizou o citado tema bíblico como instrumento de formação religiosa e também de conscientização política. Trata-se, portanto, de investigar como Mesters, em contato com agentes de pastoral e outros membros das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), lançou mão do texto canônico para forjar discurso cristão crítico e progressista, em tempos de ditadura militar e modelo econômico concentrador de renda. Reflexão que, contrariando visão tradicional entre os fiéis, remete, ao futuro, o Paraíso Terrestre. Local em constante construção, no conflito do século. E, ao mesmo tempo, bem reconhecível no horizonte de expectativa do "homem novo" evangélico. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>