ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:995-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">995-1</td><td><b>Guimarães Rosa e o discurso historiográfico brasileiro</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sílvio Augusto de Oliveira Holanda </u> (UFPA - Universidade Federal do Pará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Propõe-se um breve exame dos textos historiográficos de Wilson Martins (1921-2010) acerca da obra de Guimarães Rosa (1908-1967). O estudo centra-se na discussão da tese do regionalismo  literário do autor mineiro, defendida em História da Inteligência Brasileira (1978), de Wilson Martins, contrapondo-a às interpretações da historiografia brasileira, como a História Concisa da Literatura Brasileira (1970), de Alfredo Bosi, A Literatura no Brasil (1959/1985), de Afrânio Coutinho, e História da Literatura Brasileira (1938-1995), de Nelson Werneck Sodré. Apoiado em uma leitura própria da tradição literária brasileira, em particular do regionalismo de Coelho Neto e Valdomiro Silveira, Wilson Martins procurou enquadrar a produção ficcional rosiana, em conformidade com essa perspectiva e criticou a idealização da língua e dos personagens:  Sagarana não estava sozinho, em 1946, na sugestão de uma literatura ao mesmo tempo regionalista e, por isso,  primitiva , e literária, isto é, estilística; sendo tênues e movediças as fronteiras entre o regional, o nacional e o folclórico. (MARTINS, 1978, v. 7, p. 250). Para a discussão desse enquadramento e seus impasses hermenêuticos, será fundamental a leitura de  Literaturgeschichte als Provokation der Literaturwissenschaft. (JAUSS, 1994, p. 144-207), texto fulcral para a compreensão da nova história literária proposta por Jauss, alicerçada na superação da dicotomia entre as dimensões estética e histórica da obra de arte.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>