ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:997-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">997-1</td><td><b>"BLADE RUNNER" E "EL JARDIN DE SENDEROS QUE SE BIFURCAN": CONTRAPONTOS INTERSEMIÓTICOS</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td>Alessandra Fabrícia Conde da Silva (UFPA - Universidade Federal do Pará) ; <u>Joel Cardoso </u> (UFPA - Universidade Federal do Pará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Abdicando das hierarquias e de conceitos de valor, as manifestações artísticas, estabelecendo uma correspondência ininterrupta e inevitável, mas extremamente prazerosa e salutar, mantém entre si um permanente diálogo. Cada uma delas detém soberania, autonomia e especificidade. Colocando em cena o intermitente trânsito intersemiótico que se estabelece entre as múltiplas linguagens artísticas, reportamo-nos, neste trabalho, a algumas teorias que apontam para a pluralidade de significados que os diversos textos apresentam. A presença de um texto em outro, explícita ou implicitamente, alusiva ou rememorativamente, faz parte dos processos intertextuais, propiciando que se ampliem para o receptor os limites da apreensão e, consequentemente, da significação. Percorremos, aqui, apenas para que nos situemos no âmbito do embasamento teórico, sendas que nos evidenciaram possibilidades de aproximação entre um texto cinematográfico em contraponto com um texto literário. À esteira de algumas teorias modernas e pós-modernas, intentamos fazer um exercício dinâmico de aproximação, leitura e interpretação do texto cinematográfico <i>Blade Runner<i>, dirigido por Ridley Scott, de 1982, em um possível contraponto com um texto literário, no caso, o conto <i>El jardin de senderos que se bifurcan<i>, do livro <i>Ficciones<i>, de Jorge Luis Borges (1941). No cotejo lúdico que se estabeleceu entre os dois textos, buscamos possibilidades de leitura, interpretação, não só através das semelhanças facilmente detectáveis, mas, sobretudo, das inegáveis diferenças existentes entre ambos. Das especificidades dos sujeitos que protagonizam as duas narrativas, emerge o problema da identidade, tema indubitavelmente caro à contemporaneidade. Quem somos? Como somos? O que, em suma, buscamos? Entre os teóricos citados, reportamo-nos a Umberto Eco, Fredric Jameson, Stuart Hall,Harold Bloom, Roland Barthes, Ítalo Calvino e - ainda e especialmente - a Latuf Isaias Mucci.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>