ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:999-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">999-1</td><td><b>A BIBLIOTECA MÓVEL ANÍSIO TEIXEIRA EM CAETITÉ-BA: leituras e leitores rurais </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Zélia Malheiro Marques </u> (UNEB - Universidade do Estado da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este texto relaciona-se às leituras de leitores rurais acompanhadas pela Biblioteca Móvel Anísio Teixeira, em Caetité, alto sertão baiano, e produzidas através de encontros de leitura realizados, no período de janeiro a abril de 2008, através da pesquisa intitulada  Entre viagens, leituras e leitores: a itinerância da Biblioteca Anísio Teixeira , a qual se vincula ao GRAFHO/PPGEduC/UNEB (Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade). Tendo como objetivo compreender como as práticas de leitura desenvolvidas por essa Biblioteca têm ou não constituído leitores, a investigação focalizou leituras e leitores dos espaços culturais como a Escola Janir Aguiar, antiga escola rural multisseriada e a Casa Anísio Teixeira, na sede de Caetité. Assim, entre espaços urbanos e rurais, as narrativas produzidas serviram para pensar as leituras imbricadas entre os dois ambientes, tanto o urbano, quanto o rural. Dessas narrativas pessoais e sociais do leitor, o diário, como registro dos trabalhos desenvolvidos, constituíram estratégias que possibilitaram discussões sobre a constituição leitora. Do ponto de vista teórico, a pesquisa foi ancorada em estudos de autores que discutem a formação e a leitura, a partir da abordagem (auto) biográfica. De natureza qualitativa, a pesquisa apontou as práticas de leitura da Biblioteca Móvel Anísio Teixeira como atividades que procuram desenvolver leitores não somente a partir dos impressos, mas em diálogo com as leituras culturais oriundas da oralidade local. Grupos sociais como a família e a escola aparecem como espaços entrelaçados, sendo a família, uma espécie de guardiã das histórias pela possibilidade de haver troca de experiências entre si. Do espaço rural em que parte dos encontros foram realizados, fez-se possível constatar as ausências dos mínimos benefícios públicos, mas também pôde-se falar em presenças ao observar leituras e leitores pelo viés da linguagem poética, seja pelas brincadeiras e apresentações teatrais, seja pela produção textual em que as leituras culturais parecem querer ocupar o espaço vazio identificado. Alguns leitores deixam visível a ideia de leitura pela idealização. Ao identificar, no entanto, ações comunitárias, como a iniciativa de criação de espaço de cultura no lugar em que funcionou a escola multisseriada, faz-se possível perceber o interesse dos leitores por uma leitura não somente para a utilidade, mas também como pertencimento e lazer; uma leitura que busca novas ações nesse sentido de expressão e de valorização da vida.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>