ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1000-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1000-1</td><td><b>História, memória e constituição de identidades em Borderlands/La Frontera: The New Mestiza e When I Was Puerto Rican</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Giséle Manganelli Fernandes </u> (UNESP - Universidade Estadual Paulista) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O trabalho apresenta uma análise comparativa das obras Borderlands: La Frontera: The New Mestiza (1987), de Gloria Anzaldúa, e When I Was Puerto Rican: A Memoir (1993), de Esmeralda Santiago, a fim de examinar questões históricas, de memória e de identidade abordadas nos textos. A escritora Chicana Gloria Anzaldúa discute a História da colonização do México, a Guerra entre o México e os Estados Unidos, a situação da fronteira entre os dois países, os problemas de identidade dos imigrantes mexicanos e latinos em geral nos EUA, além de trazer à baila relevantes aspectos linguísticos originados dessa imigração. Revelando sua rebeldia contra estruturas pré-estabelecidas, Anzaldúa ocupa-se de mostrar a força da mulher, nesse caso, da "nova mestiça" que, por estar entre as duas culturas, tem condições de reagir e assumir uma postura de não-subserviência ao status quo. Esmeralda Santiago, por sua vez, aborda a presença americana em Porto Rico, o papel da mulher e a mudança de sua família para New York, tornando-a uma cidadã com uma nova identidade. Esse processo de constituição de identidade é feito por meio da imagem de uma goiaba. Tudo o que ela tinha aprendido quando criança em Porto Rico sobre como comer uma goiaba livremente do pé da fruta havia se modificado em New York, onde ela podia obter goiabas somente comprando cada uma a $1.59 no mercado. Portanto, as goiabas trazem em si toda a alteração de vida, de valores, de costumes. No último capítulo do livro, a autora, naquele momento, uma estudante bolsista em Harvard, relata sua visita à escola na qual se graduou em Performing Arts e viu sua vida mudar de modo significativo. Assim, Anzaldúa e Santiago mostram suas perspectivas sobre a complexidade da constituição das suas identidades híbridas nos Estados Unidos, com textos que apontam para a reavaliação da História e rupturas de fronteiras geográficas e culturais na sociedade contemporânea. A relação ficção/História será discutida pelos conceitos de  metaficção historiográfica (Hutcheon, 1988) e de  representância (Ricoeur, 2007), questões de identidade terão por base teórica textos de Mignolo (2000), Canclini (2003), Silva (2000), e o debate acerca de memória e fronteiras será fundamentado em teorias de Le Goff (2003), Achugar (2006), Moreiras (2001), Yúdice (2004).</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>