ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1003-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1003-1</td><td><b>CRISE DO ROMANCE, CRISE DO SUJEITO  A ESCRITA FICCIONAL DE LIMA BARRETO.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo </u> (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O trabalho pretende refletir sobre a narrativa ficcional do escritor Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) como forma de crise, através do diálogo crítico com a tradição literária, com os elementos característicos do próprio gênero e, ainda, frente aos dilemas da modernidade do início do século XX, entre eles a crise do sujeito burguês, a perda da força épica do narrador e o questionamento sobre a possibilidade, e impasses, do romance moderno. Considera-se, aqui, a perspectiva da crise como possível contradição entre o enunciado do conteúdo e a forma, isto é, o enunciado formal posto em questão pelo conteúdo a partir da reconfiguração das categorias da narrativa, de nova função para o narrador  fundado no sujeito instável que deixa o mundo, a linguagem e a si mesmo sob suspeita  no contexto de modernização da percepção, intensificação dos deslocamentos espácio-temporais, desintegração da subjetividade, fragmentação da visão e desfamiliarização do espaço urbano. A mirada desse trabalho para as primeiras décadas do século XX poderá, na interlocução com os colegas desse Simpósio, oportunizar uma perspectiva histórica nas reflexões sobre o romance contemporâneo, especialmente acerca dos questionamentos sobre autobiografia e a escrita de si, consideradas formas que ampliam as categorias próprias do romance como gênero. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>