ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1006-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1006-1</td><td><b> A invenção do homem interior  Ética e estética nos ensaísmo de Robert Musil </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td>Erica Gonçalves de Castro (FFLCH /USP - Universidade Federal de São Paulo) ; <u>Erica Gonçalves de Castro </u> (FFLCH /USP - Universidade Federal de São PauloFFLCH /USP - Universidade Federal de São PauloFFLCH /USP - Universidade Federal de São PauloFFLCH /USP - Universidade Federal de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A obra de Robert Musil (1880-1942) se caracteriza pela intensa relação entre filosofia, literatura e pensamento crítico. A composição de sua principal obra poética, o romance O Homem sem Qualidades, que consumiu mais de vinte anos de trabalho e que viria a se tornar uma das obras fundamentais da literatura do século XX, foi pontuada pela preocupação ética de fundar uma nova consciência crítica num momento de crise da cultura e dos valores ocidentais. Tal preocupação se refletiria na forma do romance, com suas extensas passagens de caráter ensaístico, e de modo mais pontual, nos ensaios e anotações paralelos à produção de sua obra poética principal. A proposta desta comunicação é abordar esta parte da produção crítica de Musil, em que o autor, partindo do próprio fazer poético, reflete sobre o novo status da literatura e da arte na sociedade moderna, e sobre a tarefa que caberia aos escritores de sua geração: a de fundar, em suas palavras, uma nova  dinâmica da vida espiritual , ou uma instância de pensamento em que as questões subjetivas não estivessem apartadas da ordem objetiva  uma tarefa, enfim, que num de seus ensaios mais contundentes, Musil definiria como a de  inventar o homem interior . Ao abordarmos esses temas, deverá ficar claro que, para Musil, o ensaio não se restringia a um princípio formal  tratava-se, sobretudo, de um princípio crítico e construtivo, que pretendia responder a uma situação de crise da cultura e dos valores da Europa de fins do XIX e inícios do XX. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>