ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1008-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1008-1</td><td><b>MONTEIRO LOBATO E A PRODUÇÃO DE LIVROS ESCOLARES EM SÃO PAULO NOS ANOS 20.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marcia Razzini </u> (UNICAMP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Apoiada em pressupostos teórico-metodológicos da história sociocultural, da história do livro e da leitura e da história da educação, a proposta de comunicação focaliza a participação de Monteiro Lobato no mercado de livros escolares, como autor e como editor, analisando não só as condições de produção, mas também o processo de validação e autorização de tais produtos culturais, face à expansão da escola pública elementar em São Paulo, nas primeiras décadas do século XX. O texto parte de resultados de pesquisas de pós-doutorado (2005 e 2007), que relacionaram a expansão da escola pública elementar no Estado de São Paulo e o considerável aumento da produção de livros didáticos de três empresas instaladas na capital, no final do século XIX e início do século XX: a Livraria Francisco Alves, a Tipografia Siqueira e a Companhia Melhoramentos de São Paulo. Em fins de 1920, Lobato publicou A Menina do Narizinho Arrebitado, marco da literatura infantil brasileira, livro que daria origem, no ano seguinte, a uma versão escolar, intitulada Narizinho Arrebitado, segundo livro de leitura para uso das escolas primárias, publicado em formato menor, porém com muitas páginas a mais, para poder abrigar as outras histórias acrescentadas. A alta tiragem de 50 mil exemplares do seu didático de estréia, mesmo para um livro de leitura, sugere que Monteiro Lobato confiava nas possibilidades de autorização e adoção oficial do seu produto, posição que era reforçada pela rede de relações profissionais e pessoais que ele mantinha com homens de letras e com autoridades, inclusive as de ensino, como apontaram pesquisas sobre sua produção editorial (Bignotto, 2007). Matizar tais relações e a produção inicial de obras escolares patrocinadas por Monteiro Lobato é o objetivo deste trabalho. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>