ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1019-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1019-1</td><td><b>Oiro africano: uma ferramenta de dominação do Estado Novo português</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Flávia Arruda Rodrigues </u> (PUC-RIO - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O objetivo deste trabalho é apresentar o livro <i>Oiro africano</i>, escrito em 1929 pelo jornalista Julião Quintinha, como peça de dominação colonial do Estado Novo português. O livro foi um dos premiados pelo Concurso de Literatura Colonial da Agência Geral das Colónias (AGC), instância do governo lusitano encarregada do controle e promoção de atividades econômico-administrativas realizadas fora do território continental de Portugal, no início do século XX. Tal concurso foi promovido entre 1926 a 1974, e contemplou, com vultosas somas de dinheiro, artefatos literários que, como <i>Oiro africano</i>, fortaleciam a figura do dominador português em detrimento das populações e territórios locais. Formulações teóricas a respeito do estereótipo e da ambivalência como as de Homi Bhabha permitem compreender os mecanismos textuais de dominação contidos em tais livros. Julião Quitinha claramente se imbui da tarefa pedagógica que a empresa colonizadora portuguesa lhe reservara, publicizando a mensagem de que nada mais havia em África que sertões a serem ocupados. O trabalho pretende trazer à tona discussões sobre o momento colonial de (hoje) países como o Moçambique tratado em <i>Oiro africano</i>, uma vez que, a partir de Stuart Hall, devemos entender o pós-colonial dessas nações como continuidades. <i>Oiro africano</i> é um dos objetos de estudo da dissertação  Narrativas da dominação no Concurso da Agência Geral das Colônias (1926-1951) , defendida por mim em 2010 no curso de mestrado em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que tem sequência, atualmente, no curso de doutorado em Letras da mesma instituição.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>